Seleção Brasileira vence Uruguai no Estádio Centenário. 33 anos se passaram desde que nosso país tenha vencido naquele lugar. O resultado favoreceu a equipe brasileira, que conquistara 4 gols não apenas devido ao trabalho realizado na ofensiva mas também na defensiva. Júlio César, nosso goleiro, que comportou-se poderosamente como o imperador romano de mesmo nome, brilhou tanto quanto os flashes em sua direção ao final do jogo. Como o próprio Galvão Bueno disse, parecia que aquele goleiro pedia que chutassem a gol, pois ele estaria sempre lá, mesmo nas visivelmemente mais complicadas investidas da equipe opositora. É... depois de uma rouquidão por gritar "Goooooooooooollllllll" por quatro vezes e aquela alegria de vencer no futebol que os brasileiros conhecem tão bem, a TV volta com as "updates" sobre o último desastre aéreo, com o Airbus 330 da companhia Air France, o famoso vôo 447. Após desaparecer enquanto sobrevoava o Atlântico com 228 pessoas a bordo, pouca notícia se obteve após 5 dias de busca. Consternados, pelo menos aqui em casa, e creio que esta situação reflita muito dos lares brasileiros e franceses, paramos qualquer atividade (preparar alimentos, limpar a casa e talvez até desligar o chuveiro) para ouvir as notícias sobre o trabalho que a marinha e aeronáutica brasileira vem realizando. Mesmo com tanta tristeza envolvendo essa história, o desaparecimento desse avião e a pouca certeza de se chegar à real causa do acidente, continua sendo a vencedora na mídia (ainda bem). O futebol, como poucas atividades, tem o poder de alegrar (como hoje) ou entristecer branco, preto, rico e pobre ao mesmo tempo. Também, esses mesmos grupos, ficaram tristes, apreensivos, e também curiosos com qualquer nova informação a respeito do vôo 447, que fazia a rota Rio-Paris, e que não simplesmente desaparecera após as 23h do último domingo. Os olhos que podem derramar lágrimas com a vitória brasileira sobre a equipe uruguaia são os mesmos que choram a perda de amigos, parentes ou simplesmente concidadãos.
Que o Senhor abençõe aquelas famílias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário